Como cuidar dos Pets neste verão!

Os bichos de pelos longos e pele clara têm mais chances de sofrer de hipertermia (quando a temperatura do bicho sobe por causa do calor)

Nós, humanos, quase derretemos quando chega o verão brasileiro, não é? Imagine os bichos, que tem o corpo coberto de pelos? Sim, eles sofrem (e muito!) com o calor.

Segundo o médico veterinário Mário Marcondes, diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo, se os animais não receberem os cuidados adequados, podem até entrar em um quadro de hipertermia (elevação da temperatura corporal) e chegar até à morte.

Ao contrário do que muitos pensam, a língua para fora não significa sede, e sim calor. Esse é um dos primeiros sinais de que o bicho não está reagindo bem à alta temperatura.

  • – Os cães, como não suam, diminuem a temperatura do corpo pela ofegação. Se estiver muito ofegante e com a língua para fora, é por que a temperatura de seu corpo está muito alta.

O especialista afirma que se o dono perceber tais sintomas, o melhor é levar o bicho para o veterinário. Molhe o animal em água fria e coloque-o no carro com uma toalha também molhada em agia fria. O quanto mais rápido, melhor é para a saúde do pet.

Veja 8 dicas do especialista para aliviar o calor dos bichos

  1. 1- Escolher horários alequeados para passear com o bicho. Evite o horário de sol mais forte, entre 10h e 16h
  2. 2 – No passeio, leve um bebedouro portátil, que tenha um dispositivo para água, tanto para o bicho beber, quanto para passar no corpo dele. A refrescância diminui a ofegação e abaixa o risco de hipertermia. Dê água sempre que o animal ficar muito ofegante e faça paradas em lugares com sombra.
  3. 3 – Passe protetor solar. Espalhe nas pontas das orelhas, no focinho, na barriga e nos cotovelos.  Os animais de pelagem mais curta e branca têm mais tendência a ter câncer de pelo e pele.
  4. 4 – Em casa, mantenha os ambientes arejados e as janelas abertas (ou o ar- condicionado em uma temperatura agradável. Raças mais peludas sofrem mais com o calor.
  5. 5 – Troque o pote com água com maior frequência e coloque água gelada para o bicho.
  6. 6 – Borrife água no pelo para refrescar de vez em quando, mesmo em casa.
  7. 7 – Não precisa aumentar a quantidade de banhos, mas precisa ter cuidado com a temperatura da água. O ideal é que o banho seja com água morna ou fria, sem temperatura elevada. Na secagem, use a toalha ou o ar frio ao invés do secador quente.
  8. 8 –  Tose, tose, tose! O melhor é deixar o animal com a pelagem bem curta.caes_nadando

Pet em casa! Saiba como se dedicar cada vez mais a ele.

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Brincar com uma bolinha é um prato cheio para deixar o seu cachorro feliz – e deixa ele entretido para não comer a porta do armário

Eles fazem festa quando o dono chega e são uma ótima companhia. Ninguém duvida que ter um animal de estimação é uma delícia, só requer um pouco de dedicação e paciência nos momentos em que ele tem um comportamento inadequado. Confira soluções para maus hábitos, como fazer xixi fora do lugar e arranhar móveis

1 – Urina e fezes fora do lugar
Está aí uma das piores, senão a pior, dor de cabeça de muitos donos. “Cachorro que faz as necessidades fora do lugar é mal-educado”, diz Mauro Lantzman, veterinário especialista em comportamento animal e professor de Psicobiologia da PUC-São Paulo. A saída para esse problema tão comum é fazer com que o animal aprenda com o erro. “Enquanto estiver em casa, deixe o seu cão preso à guia. Vá onde ele for e, ao menor sinal de que ele irá urinar, puxe de leve a coleira, diga um sonoro não e leve-lo até o local certo, onde deverá ter uma folha de jornal com urina. Repita o procedimento até o cão aprender, então acaricie o animal e diga que ele se saiu muito bem.” É preciso paciência, mas o especialista garante que funciona!
Esse tipo de comportamento também pode se tornar comum quando há muitos gatos em casa, já que eles são animais extremamente territorialistas, ou quando as caixas de areia estão em locais inadequados ou em quantidade insuficiente.

2 – Roer e arranhar móveis
Alguém se lembra daquela cena do filme Marley e Eu, quando o labrador desvairado destrói a garagem de seus donos em uma noite de tempestade? “Esse comportamento pode ser gerado pelo estresse, pelo temperamento hiperativo do cão ou simplesmente por não ter o que fazer em um ambiente fechado.” Não existe uma solução concreta para casos assim, pois é uma manifestação complexa que pode estar ligada a muitos fatores, como a genética do animal. “Por isso é tão importante fazer uma pesquisa sobre o comportamento da raça antes de adquirir um animal por impulso.”

Os gatos mantêm o péssimo hábito de arranhar o tapete, as cortinas e o sofá por outro motivo: remover as escamas superficiais mais antigas das unhas, já que elas possuem muitas camadas, e marcar território. A junção de duas atitudes ajuda a sanar – ou não – esse problema: compre um arranhador (faça o objeto ficar mais atraente esfregando um pouco de erva do gato nele) e borrife um spray próprio para afastar o animal de locais proibidos.

Segundo o arquiteto Gilberto Cione, vale, em casos como esse, investir em revestimentos sintéticos ou couro para sofás e fugir de tecidos como algodão, linho e seda nos ambientes aos quais os animais têm acesso livre. “Opte por persianas de madeira com a ripa larga, já que gatos adoram escalar as cortinas”, diz.

3 – Destruidores de jardim
Pare e pense como um animal. Imagine toda aquela terra fofa e divertida do jardim. “Os animais cavam buracos no jardim por um simples motivo: é gostoso!” Entretê-los com brinquedos é uma sugestão, mas o sucesso não é garantido. Melhor seria cercar o jardim e manter a cachorrada longe da horta e das flores. “Os animais sentem prazer em mexer na terra. A solução deve ser avaliada caso a caso”, diz Lantzman.

Uma viagem Feliz para você e seu amigão!

 

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Viajar pode ser muito divertido, mas é necessário tomar as devidas  quanto ao seu animal de estimação. A primeira questão a ser resolvida é se leva ou não o pet. Se optar por não levar, surgem algumas opções como deixá-lo em casa, sozinho ou num  para animais.

Segundo Bianca Ricci Borba, médica veterinária do Hospital Veterinário Batel, no caso de deixar o pet em casa, por mais que tenha alguém com a responsabilidade de alimentá-lo, não é suficiente. “Os animais não podem ficar muito tempo sozinhos. Se virar o pote de água, por exemplo, irá ficar desidratado. Mesmo nesse caso, ele receberá a visita a cada 12 ou 24 horas e isso representa um risco. Além disso, ele precisa de um momento de interação para não se sentir muito triste”, argumenta.

Caso o proprietário opte por não deixá-lo sozinho, surgem outras dúvidas sobre qual o lugar mais adequado para o animal ficar enquanto a família viaja. “É muito importante que o dono avalie antes as  do local em que o animal vai ficar. No caso de um hotel para animais, por exemplo, é necessário verificar se precisar levar ração, cobertor e algum brinquedo para distraí-lo, além de levar a carteirinha de  e certificar-se de que o pet está em dia com os vermífugos”, afirma Bianca.

Para aqueles que optam pela companhia do animal na , é imprescindível saber quais tipo de mudanças ele ficará exposto como o tipo do ambiente e o clima do lugar. “Para isso, será preciso prepará-lo para enfrentar determinadas doenças de , que são transmitidas por alguns ectoparasitas como carrapatos, piolhos e insetos, comuns em ambientes arborizados e com água abundante”, explica a médica.

Além disso, a veterinária ressalta que a primeira coisa a se fazer é um  de sangue para verificar como anda a  do pet, pois assim é possível saber se ele está em condições de ou não. “Outro cuidado importante é realizar um  de fezes antes e depois da viagem, pois o animal entrará em contato com terra, grama ou areia e poderá contrair algum parasita intestinal”, recomenda.

A médica também alerta que viajar com o animal pode se tornar estressante, por isso é importante manter a documentação necessária e exigida por lei para o transporte de animais no caso de alguma fiscalização. “É fundamental que o dono esteja portando a carteirinha de vacinação do pet para não ter nenhum problema, além disso, esse é um documento de identificação do animal”, indica.

No caso de viagens internacionais é necessário ficar atento a documentação exigida pelo Ministério da Agricultura (http://www.agricultura.gov.br/animal/animais-de-companhia/transporte-internacional). O transporte de animais entre países exige que o proprietário apresente o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), que é emitido pelo Serviço de Vigilância Agropecuária (Vigiagro). “Também é necessário verificar as normas de transporte de animais adotadas pelas companhias aéreas. Sempre reforçamos para que antes de realizar qualquer viagem com o pet o proprietário leve ele para uma avaliação médica”, finaliza a veterinária.

Fonte: Petrede

Dicas de segurança para um Natal Feliz com o seu Pet!

Enfeites atrativos, casa cheia de convidados, alimentos à disposição… As comemorações de Natal e Réveillon são ótimas para os donos, mas oferecem situações de risco para os animais de estimação. Especialistas indicam os 10 acidentes mais comuns nesta época e dão dicas de como evitá-los

Por Vanessa Lima
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Um brinquedo gigante cheio de bolinhas para puxar e morder. Provavelmente, é assim que o seu gatinhoenxerga aquela linda árvore de Natal que você montou na sala. O resultado? Nem sempre os enfeites chegam intactos ao dia 25 de dezembro. Mas isso é o de menos. Pior mesmo é quando as comemorações de fim de ano causam acidentes – alguns até fatais – para ospets. “As festas podem ser catastróficas para os bichos, porque aumentam a quantidade de pessoas na casa e, com isso, a oferta de petiscos”, alerta a veterinária Ana Paula Madeira, do Hospital Veterinário Pompeia.

A atenção deve ser redobrada se o animal de estimação tiver pouco tempo de vida. “O perigo está nos
filhotes de cães e gatos, que têm atração pelos penduricalhos. Em geral, os cachorros adultos não se interessam tanto pelos enfeites”, diz a doutora Carla Alice Berl, do Hospital Veterinário Pet Care.

Listamos os 10 maiores perigos que o Natal e oréveillon oferecem. Confira e saiba o que fazer para proteger o seu melhor amigo:

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1. BOLINHAS DE NATAL
Vários objetos redondos pendurados na árvore de Natal podem parecer um brinquedo divertido para o seu bichinho. “Já atendemos casos de gatos que chegaram a engolir uma bolinha inteira”, afirma a veterinária Carla Berl. “Os cachorros – principalmente os filhotes – costumam morder e ingerir pedaços dos enfeites”, completa. A melhor solução é deixar o pinheiro em um local fora do alcance dos animais e ficar sempre de olho. Também existem produtos vendidos em pet centers para afastá-los. É só aplicar uma pequena quantidade nos objetos. Os bichos vão desistir da “tentação” depois da primeira lambida, por causa do gosto ruim.

2. PISCA-PISCA
Quem não gosta de ver o pinheiro de Natal todo iluminado quando anoitece? O problema é que as luzinhas oferecem grande perigo para os animais de estimação, que podem morder o fio e se machucar. “O pisca tem risco de choque elétrico e pode causar queimaduras na língua e no focinho, além de alterações neurológicas ou metabólicas mais graves”, explica Ana Paula Madeira. A indicação é a mesma das bolinhas: mantenha o enfeite longe do animal e fique sempre atento ao comportamento dele.

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3. COMIDA
Peru, bacalhau, panetone. Você merece todas as delícias da ceia de Natal e de ano-novo, mas elas podem ser prejudiciais à saúde do seu melhor amigo. Resista bravamente àqueles olhares pidões e não ofereça pedacinhos de comida para os bichos. Peça para os seus convidados fazerem o mesmo. “Todos os anos atendemos vários animais intoxicados, com vômitos e diarreia. Eles comem algo a que não estão acostumados e acabam passando mal”, conta Carla.

4. BEBIDA ALCOÓLICA
Nesta época do ano alguns animais chegam aos hospitais veterinários – pasme! – em coma alcoólico. “Isso acontece porque as pessoas costumam esquecer copos cheios em lugares de fácil acesso”, diz Ana Paula. Alguns donos acreditam que, se a bebida não faz mal a eles, também não trará consequências para seu animal de estimação. No entanto, o álcool é absorvido ainda mais rapidamente pelo aparelho digestivo dos pets e metabolizado no fígado. Alguns dos efeitos são náuseas, vômitos, problemas respiratórios e coma.

5. PRESENTE VIVO
Há quem escolha presentear aquele amigo ou parente querido com um animal de estimação. A surpresa pode ser inesquecível, mas é bom pensar duas, três ou até vinte vezes antes de fazer essa opção. “Quando as pessoas não estão preparadas para receber um animalzinho, a situação pode acabar em abandono, que é crime ambiental”, alerta Ana Paula. O cuidado deve ser redobrado se o “mimo” for destinado a uma criança. Dependendo da idade, o novo dono não terá responsabilidade suficiente para cuidar do bichinho e, nesse caso, a tutela fica por conta dos pais.

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6. FITAS, SACOLAS E PLÁSTICOS
As pessoas costumam colocar os presentes no chão, em torno da árvore de Natal. Por ficarem no piso, local de fácil acesso, as embalagens plásticas e fitinhas atraem cães e gatos, que podem morder e engolir os materiais. O perigo é parecido com o das bolinhas penduradas na árvore. Então, se o seu animal for do tipo curioso ou bagunceiro, guarde os presentes em um lugar que ele não alcance.

7. FOGOS DE ARTIFÍCIO
Os cães têm uma audição muito aguçada, o que pode ser útil para que eles ouçam, de longe, quando o dono chega ou quando algum perigo se aproxima. Mas o que é uma vantagem durante todos os outros dias torna-se um problema no período de festas. A explosão de fogos de artifício assusta os animais. “Recomendamos que os donos fiquem próximos dos bichos, para tranquilizá-los. Também é bom colocar um pouco de algodão nos ouvidos deles”, diz Carla Berl. “Em alguns casos, os veterinários podem até prescrever calmantes”, afirma.

8. CALOR
As festas de fim de ano coincidem com o início do verão e, por isso, é bom tomar cuidado para evitar a desidratação. “Dê água gelada e deixe o animal em um lugar onde haja sombra. Paredes e pisos frios também são opções para o pet encostar e se refrescar”, diz Carla. Outra dica é evitar passeios em horários muito quentes. De acordo com a veterinária, se o cachorro ou gato tiver pelagem clara e estiver exposto ao sol, o dono deve passar protetor solar (produtos específicos para animais, encontrados em pet shops) em áreas mais sensíveis, como as orelhas.

9. VIAGEM DE CARRO
Se for aproveitar a virada do ano na praia e o bichinho for junto, certifique-se de que a viagem será confortável. “O ideal é que tanto gatos como cachorros sejam levados dentro de caixas de transporte de tamanho adequado”, explica Ana Paula. “Evite alimentar o animal nas duas horas que antecedem a viagem, para que ele não vomite no caminho, e, se o percurso for longo, pare algumas vezes para o animal fazer xixi”, diz. Além disso, prefira viajar nos horários mais frescos – bem cedinho ou durante a noite.

10. HOTEL
Quem vai viajar e não tem como levar o pet, pode optar por deixá-lo em um hotelzinho. Antes de escolher o estabelecimento, faça uma pesquisa para ver qual é mais confiável, se os profissionais são aptos a lidar com eventuais problemas de saúde, como são as instalações… “É importante deixar todos os seus contatos para que você seja encontrado facilmente no caso de uma emergência”, indica Carla.

Fonte: Casa e Jardim